DIREITO DA PESSOA IDOSA E PANDEMIA: o abandono afetivo inverso como consequência do ageísmo desvelado no Brasil

Autores

  • Alissa Serra BUZINARO Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP
  • Frederico Thales de Araújo MARTOS Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP

Resumo

O presente estudo objetiva analisar as dificuldades vividas pelas pessoas idosas durante o período pandêmico e relacionar estes obstáculos com a expressão do ageísmo na sociedade brasileira e sua influência na busca pela efetivação do direito de cuidado e afeto dos filhos para com os pais idosos. A pesquisa procurou estudar o processo de envelhecimento e investigar como o preconceito contra a pessoa idosa afeta as mais diversas áreas, sobretudo durante a pandemia. A partir dessa análise, avalia-se a ocorrência do abandono afetivo inverso na contemporaneidade e a possibilidade de responsabilizar os filhos pelos danos decorrentes da conduta abusiva. Através de pesquisas bibliográficas e documentais, concluiu-se que a pandemia acentuou a ocorrência de ideias e atitudes ageístas, podendo estas terem influenciado no combate à Covid-19 e na normalização do abandono afetivo.

Biografia do Autor

  • Alissa Serra BUZINARO, Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP

    Discente da Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP. Bolsista do Programa Interno de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2021-2022).

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Publicado

2023-11-07

Edição

Seção

Pesquisas Científicas com Fomento Interno