ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA MULHER, O MOVIMENTO FEMINISTA E AS COTAS DE GÊERO COMO FERRAMENTA DE PERPETUAÇÃO DA DESIGUALDADE DE GÊERO NA POLÍTICA

Authors

  • Cristina Veloso de CASTRO Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Frutal/MG
  • Ana Beatriz do Amaral SOUZA Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Frutal/MG

DOI:

https://doi.org/10.21207/1983.4225.1194

Keywords:

Feminismo, Direitos políticos, Desigualdade, Representatividade política.

Abstract

Este trabalho analisa as cotas de candidatura e a desigualdade de gênero que acaba sendo sustentada por essas cotas, ao invés de garantir a representatividade feminina no Poder Legislativo. O princípio da igualdade é base do ordenamento e das relações jurídicas no Brasil, no entanto, na prática, enfrenta diversas barreiras em inúmeras áreas, devido à desigualdade de gênero, fenômeno social no qual ocorre a discriminação feminina em razão de seu gênero. Isso se trata de uma herança do patriarcalismo e, como forma de oposição a essa desigualdade e em busca de igualdade de direitos e oportunidades, surgiu o Movimento Feminista, o qual foi responsável por inúmeras conquistas femininas, como a garantia de seus direitos políticos, devido ao Movimento Sufragista. Ocorre que, apesar disso, ainda nos deparamos com amostras dessa desigualdade no mercado de trabalho, nas instituições de ensino, e, principalmente, na política, visto ainda é ínfima a quantidade de mulheres no Legislativo. Como consequência, buscando assegurar a igualdade de gênero e uma maior participação política feminina, foram instituídas as cotas de gênero, pela Lei nº 9.504/97, que passou a prever, em seu art. 10, §3º, que cada partido deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada gênero nas eleições proporcionais. No entanto, o diploma legal assegura uma pseudo-representatividade feminina, haja vista que, segundo diversos estudos, é costumeiro o preenchimento da cota por candidatas fantasmas: filhas, mães, esposas, irmãs de candidatos. Além disso, os partidos políticos geralmente destinam seus fundos eleitorais, quase em sua totalidade, a candidatos homens. Essa regulamentação é falha, e acaba por ter consequências preocupantes, já que inúmeras políticas públicas que tutelam as mulheres e suas necessidades não são implementadas. Dessa maneira, a falta de representatividade feminina na política acaba por deixar os interesses da mulher à margem da sociedade, tornando imprescindível a criação de medidas para garantir, de fato, a igualdade política. Nesse estudo, foi adotado o método de pesquisa dedutivo e, para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através do recolhimento de materiais já publicados em livros, artigos, revistas e análise jurisprudencial.

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Author Biographies

  • Cristina Veloso de CASTRO, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Frutal/MG

    Pós doutora em Direito e Saúde, pela Universidade de Messina, Itália. Doutora em Sistema Constitucional de Garantias de Direito pelo Instituto Toledo de Ensino, graduação em Direito - Faculdades Integradas Riopretense. Mestra em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto e doutorado em Derecho Empresarial pela Universidade de Extremadura. Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Minas Gerais. Professora de Direito Constitucional na Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG. E-mail: cristinavelosodecastro@gmail.com.

  • Ana Beatriz do Amaral SOUZA, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Frutal/MG
    Graduada em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG - Frutal/MG

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2021-10-04

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Artigos