O ATIVISMO JUDICIAL E O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES: as consequências da interferência judicial com relação aos demais Poderes no Brasil

Autores

  • Tiago Farah KOUSSA Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP
  • Marcos Antonio Madeira de Mattos MARTINS

Resumo

Os objetivos deste presente trabalho de iniciação científica são apresentar como se dá a relação entre o fenômeno do ativismo judicial e o princípio constitucional da separação dos Poderes, além de analisar quais são as consequências geradas por essa atuação mais extensiva do Poder Judiciário e seus reflexos no âmbito brasileiro. Nesse cenário, o que se busca é realizar considerações acerca da legitimidade do fenômeno, tendo em vista o princípio previsto no artigo 2º da Constituição Federal do Brasil de 1988 e compreender se o ativismo é fundamental para assegurar as garantias fundamentais, as quais são muitas vezes negligenciadas. A relação entre os três Poderes do Estado sofreu diversas mutações no decorrer do tempo desde a origem da teoria que propôs a divisão tripartida dos Poderes, assim, se tornou uma necessidade estudar a origem e desenvolvimento de todo o contexto histórico do princípio da separação dos Poderes, bem como as raízes do ativismo judicial para que seja possível fazer uma ponderação abrangendo os reflexos “positivos” e “negativos” resultantes do fenômeno. Ademais, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a documental, contemplando o conteúdo de diversas doutrinar, artigos científicos, leis e atos normativos, em harmonia a pesquisa tirou proveito também do método dedutivo, pautado pelo raciocínio lógico e por meio do qual foi possível alcançar a conclusão visada.

 

 

Palavras-chaves: Direito. Ativismo Judicial. Separação de Poderes. Poder Judiciário. Estado Democrático de Direito.

Biografia do Autor

  • Tiago Farah KOUSSA, Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP

    Discente da Faculdade de Direito de Franca (FDF), Franca/SP. Bolsista do Programa Interno de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2021-2022).

  • Marcos Antonio Madeira de Mattos MARTINS

    Doutor Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP; Mestre em Direito Digital pela FMU - São Paulo. Pós-Graduado (MBA) em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - RJ. Pós-Graduado em Direito Civil e Processo Civil pela Escola Superior de Advocacia São Paulo. Professor de Pós-Graduação na Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCCAMP; Professor de Pós-Graduação da Faculdade de Direito de Franca. Conselheiro e Ouvidor do Conselho Curador da Escola Superior de Advocacia de São Paulo. Membro avaliador do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito. Professor de Cursos de Extensão na Escola Superior de Advocacia - SP. Membro do Conselho de Pareceristas da Revista de Direito Econômico e Socioambiental da PUC-PR. Avaliador permanente da Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias. Membro do Conselho Editorial da Revista de Ensino e Pesquisa em Administração e Engenharia (REPAE), focada na administração pública, de empresas e ciências ambientais. Como gestor jurídico, desenvolve plano de administração de riscos corporativos para implementação de boas práticas de governança, criando políticas de proteção de ativos (asset protection). Avaliador de riscos internos e externos de organizações (Risk Management Report) com pesquisa e análise de condutas criminosas dos gestores, diretores, administradores e CEOs de corporações. Como pesquisador e advogado, elabora pareceres técnicos e presta consultoria preventiva e assessoria jurídica contenciosa nas áreas de Criminal Compliance, Governança Corporativa, Gestão do Comportamento Organizacional, Riscos Trabalhistas, Análises Estratégias, Crise Empresarial e Redesenho Organizacional. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7560881379486970.

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Publicado

2023-11-07

Edição

Seção

Pesquisas Científicas com Fomento Interno