ASSÉDIO, SEXISMO E DESIGUALDADE DE GÊERO NO AMBIENTE DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.21207/1983.4225.615Palavras-chave:
Feminismo, Machismo, Misoginia, Mercado de trabalho, Direito do Trabalho, Discriminação de gêneroResumo
Pode-se notar no ambiente de trabalho a discriminação de gênero de maneira recorrente, variando tanto de formas indiretas quanto diretas. Deve-se ressaltar também que, embora muitas mulheres sejam afetadas pelo patriarcalismo, principalmente no ambiente de trabalho, aquelas pertencentes às classes menos favorecidas e afrodescendentes são as mais vulneráveis. Assim, este artigo objetiva discutir a posição da mulher frente ao mercado de trabalho com maior aprofundamento nos tópicos de ocupação -escolha profissional e pressão social-, processo contratual e as dificuldades enfrentadas, diferença salarial e, posteriormente, as discriminações sofridas pela mulher quando já inserida no ambiente profissional, dando maior ênfase à questão do assédio, tanto moral quanto sexual. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A mulher representa 52% da população brasileira, mas a sua participação no mercado de trabalho é apenas de 42%. Isso mostra um problema ainda muito presente no ambiente trabalhista, o preconceito com o gênero feminino na hora da contratação pelas empresas. A posição da mulher frente ao mercado de trabalho ainda é permeada de desafios a serem vencidos com a finalidade de equiparar os gêneros.